Baixando o nível de intensidade...

"Quem inventou o amor teve certamente inclinações musicais. Quantas canções parecidas e tão desiguais"
(in Inclinações musicais, canção de Geraldo Azevedo e Renato Rocha)


"Amor". Palavrinha famosa em bocas e canções. Bem mais em canções, é bem verdade, por motivos exemplares. Palavra-assunto de uma conversa amistosa com Caboclo Maluco ontem mesmo. Caboclo, num grande momento de observação da realidade, indagou-me:

- Por que tanta gente insiste nesse 'negócio' de amor, ein? Por que tem que procurar?

Falou assim mesmo, carregado de oralidade e espontaneidade. É peculiar o jeito caboclo de pensar e agir. É digno de um certo tempo pra entender e gostar.
Procurei, então, alguma argumentação filosófica ou mesmo religiosa, na tentativa de ajudar:

- Sei lá.

Se noutros tempos, responderia de forma mais prolixa, porém não tão interessante.

Compreendi alguns momentos do passado naquela conversa demorada. Não sei se está presente nas coisas afins, iguais, ou se nas coisas particulares, desiguais. Não quero saber. Não importa mais. Não há mais com o que se preocupar. É esperar se deparar, só isso. Se chega de uma vez ou se vem com o tempo... se é doce ou azedo... se tem música de fundo ou simplesmente silêncio... se tem que ir atrás ou não... EU SEI LÁ.


______
Decurso


Reaprendendo (a gente consegue).
Revendo importâncias e exageros desnecessários.
Relembrando as boas e não-convencionais experiências.
Procurando gozar o tempo perdido.
Não ligando mais pra tanta incerteza.
Não esperando tanto.
Apenas rindo, discutindo e construindo, sem tantos grilos.
(Como deve ser até o presente momento)

Um comentário:

Lara disse...

engraçado.
Postei um texto sobre amor. E chego aqui e o que encontro?
Mais.
Mas nunca é demais. :*